Isto vai voltar a acontecer
O nevoeiro ético em que se move a política é uma fábrica de instabilidade crónica.
O nevoeiro ético em que se move a política é uma fábrica de instabilidade crónica.
A saga da EFACEC acabou como acabam sempre as empresas “estratégicas”: fomos roubados por milionários.
Podia dizer-se, por ser nosso “compatriota” desde 2021, que Roman Abramovich é de Portugal. Na verdade, é Portugal que é de Roman Abramovich.
Na mira do inquérito estavam contratos assinados entre 2014 e 2018 pela autarquia lisboeta e a sociedade de advogados Linklaters, à qual pertenceu Pedro Siza Vieira.
Conheceu Lacerda Machado em Macau, foi advogado do primeiro-ministro na ação contra o ex-governador do Banco de Portugal e de Luís Filipe Vieira e assessor para Jorge Sampaio na Presidência.
A história que levou o erário público a empenhar 360 milhões de euros na EFACEC não começa na nacionalização decidida em 2020. Envolve a família Mello, a banca, uma “princesa” angolana – e a típica gestão no Estado.
No despacho de indiciação do Ministério Público constam vários almoços e jantares entre Afonso Salema e Rui Oliveira Neves e João Galamba.
Um é especialista em tráfico de droga e máfia, o outro em crimes económicos. Os bastidores dos dois procuradores titulares do caso que levou à queda do primeiro-ministro.
Em causa, o maior investimento privado em Portugal desde a Autoeuropa e negócios na área da transição energética que receberam milhões em licenças e fundos públicos.
O advogado detido esta terça-feira, 7, no âmbito da investigação aos negócios do hidrogénio e do lítio é padrinho de casamento de António Costa e o trunfo do primeiro-ministro nas negociações difíceis.
PSP conduziu buscas em vários ministérios e na residência oficial do primeiro-ministro, que está a ser investigado pela PGR. Cinco pessoas foram detidas, incluindo o chefe de gabinete de Costa e o presidente da Câmara de Sines. SÁBADO revelou investigação em novembro de 2020.
Nuno Mascarenhas já tinha sido apanhado no caso Galpgate. Ministério Público suspeita que estará envolvido no negócio da produção de energia a partir de hidrogénio em Sines.
Era ministro da Economia no momento em que se lançou o Plano Nacional do Hidrogénio Verde que agora está no centro das buscas que decorrem no gabinete do primeiro-ministro, no Ministério do Ambiente e na Câmara de Sines. Mas Pedro Siza Vieira garante à SÁBADO que não teve qualquer envolvimento no processo.
Ministério Público realiza buscas em vários locais, entre os quais a residência oficial do primeiro-ministro, no âmbito do processo que investiga os negócios do hidrogénio e do lítio. António Costa estará em Belém para falar com Marcelo Rebelo de Sousa.
Empresa de um agente do regime chinês junto da diáspora recebeu fundos comunitários da Economia e organizou reunião com autarquia comunista do Seixal.
Sobre a hipótese de poder tomar decisões que beneficiem o negócio do irmão (no caso, o turismo em zonas do Interior), o governante diz à SÁBADO que não há qualquer conflito de interesses e que a sua imparcialidade não está em causa.